- O que é que ta pegando ô chefia?
Respondeu o tal truculento das condecorações.
- O caso é o seguinte Doutor, nós abordamos esses dois indivíduos, e ao conferirmos as suas identificações, projetou-se ao chão esse cheque vencido e esse cartão de visitas. O cheque nós já constatamos que o mesmo foi emitido pelo camelô que foi baleado há pouco na esquina, o cartão nós ainda não averiguamos.
- Me dê aqui esse cartão. (guardou no bolso). – E tira essas algemas dos garotos.
O juiz adiantou-se, pediu ao garçom mais próximo que arranjasse uns guardanapos limpos e um pouco de água morna, isso na tentativa de ajudar os rapazes, já que as algemas por terem ficado apertadas demais, feriram-lhes os pulsos. Mas essa boa ação não foi muito bem vista pelos policias que retrucaram aos gritos.
- Mas que palhaçada é essa ô velhote. Ta querendo ficar no lugar deles.
- Cadinho... (lamentou o juiz) e aí vai ficar assim?
- Vai não!
- Ô chefia. Pega leve seja mais macio ta sabendo. Peça desculpas ao velhote, pois ele tem idade pra ser seu pai.
- Tem, mas não é. E eu já tinha o mandado sumir daqui um tempão. Não sei por que voltou!
- Então eu vou lhe dizer ô safado! (isso já com uma pistola 9 mm em cada mão)
- Esse velhote aqui é o meu progenitor, sacou. Hei! Não olha pro outro lado não – Quando eu falar com você seu merda, você tem que me olhar na cara – E tem mais! – Afinal! O que vieram fazer aqui, se essas paradas não são da jurisdição de vocês, heim!
- Olha aqui Dr.
- Doutor é o caralho!
- Ta bom... Ta bom, Seu Cadinho... minhas desculpas! - Tudo isso não passa de um mal entendido.
- Nós estamos aqui no cumprimento do dever. - Recebemos ordens superiores.
- Tai! Seu bando de merdas! - Não quero saber de mais nada!
- Meu pai foi sacaneado! - Meu lugar foi sacaneado! - To me sentindo sacaneado!
(aos gritos) - E já to ficando puto com vocês! – Não quero escutar nenhuma explicação.
– Vocês não estão nem merecendo mais sair daqui como chegaram. - Com esses peitos de pombos inchados de arrogância... – Ta no ponto é de ir pro “micro ondas”.
- Mas eu vou quebrar o galho de vocês. – Prometo que terão vida longa... se nunca mais voltarem aqui.
Aquele bando de policiais parrudos não deu nem mais um pio. Entraram no camburão que partiu acelerado, sumindo na primeira esquina. Cadinho ajeitou novamente a camisa, caminhou até o balcão e anunciou:
Respondeu o tal truculento das condecorações.
- O caso é o seguinte Doutor, nós abordamos esses dois indivíduos, e ao conferirmos as suas identificações, projetou-se ao chão esse cheque vencido e esse cartão de visitas. O cheque nós já constatamos que o mesmo foi emitido pelo camelô que foi baleado há pouco na esquina, o cartão nós ainda não averiguamos.
- Me dê aqui esse cartão. (guardou no bolso). – E tira essas algemas dos garotos.
O juiz adiantou-se, pediu ao garçom mais próximo que arranjasse uns guardanapos limpos e um pouco de água morna, isso na tentativa de ajudar os rapazes, já que as algemas por terem ficado apertadas demais, feriram-lhes os pulsos. Mas essa boa ação não foi muito bem vista pelos policias que retrucaram aos gritos.
- Mas que palhaçada é essa ô velhote. Ta querendo ficar no lugar deles.
- Cadinho... (lamentou o juiz) e aí vai ficar assim?
- Vai não!
- Ô chefia. Pega leve seja mais macio ta sabendo. Peça desculpas ao velhote, pois ele tem idade pra ser seu pai.
- Tem, mas não é. E eu já tinha o mandado sumir daqui um tempão. Não sei por que voltou!
- Então eu vou lhe dizer ô safado! (isso já com uma pistola 9 mm em cada mão)
- Esse velhote aqui é o meu progenitor, sacou. Hei! Não olha pro outro lado não – Quando eu falar com você seu merda, você tem que me olhar na cara – E tem mais! – Afinal! O que vieram fazer aqui, se essas paradas não são da jurisdição de vocês, heim!
- Olha aqui Dr.
- Doutor é o caralho!
- Ta bom... Ta bom, Seu Cadinho... minhas desculpas! - Tudo isso não passa de um mal entendido.
- Nós estamos aqui no cumprimento do dever. - Recebemos ordens superiores.
- Tai! Seu bando de merdas! - Não quero saber de mais nada!
- Meu pai foi sacaneado! - Meu lugar foi sacaneado! - To me sentindo sacaneado!
(aos gritos) - E já to ficando puto com vocês! – Não quero escutar nenhuma explicação.
– Vocês não estão nem merecendo mais sair daqui como chegaram. - Com esses peitos de pombos inchados de arrogância... – Ta no ponto é de ir pro “micro ondas”.
- Mas eu vou quebrar o galho de vocês. – Prometo que terão vida longa... se nunca mais voltarem aqui.
Aquele bando de policiais parrudos não deu nem mais um pio. Entraram no camburão que partiu acelerado, sumindo na primeira esquina. Cadinho ajeitou novamente a camisa, caminhou até o balcão e anunciou:
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